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[Dois indígenas]
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Anexos
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Metadados
Miniatura

Número tombo
11436
Número de catálogo
2452
Coleção
Subcoleção
Título
[Dois indígenas]
Autoria
J. Altair
Descrição
Pintura em tinta acrílica sobre papel cartão. A imagem mostra uma cena externa de duas figuras humanas se abraçando. A figura da esquerda utiliza um cocar grande nas cores vermelho, lilás, amarelo e branco e uma saia amarela com adornos em laranja, branco e penas azuis. A figura da direita utiliza um cocar azul, laranja e branco, colar dentado branco e uma saia com faixa branca e lilás e penas azuis. A direita há um cachorro cinza e em frente a ele há dois potes, um menor na esquerda com uma faixa em zigue-zague azul e pontos brancos e laranja e a direita o mais alto com faixas em zigue-zague laranja e azul e triângulos vermelho e branco. A esquerda do casal há duas pedras e duas flores brancas em vegetação. Ao fundo há um lago com três cisnes, duas pedras e um campo com vegetação e flores brancas, vermelhas e lilás. O céu azul possui uma lua e uma grande árvore que cobre parte dele e possui ao centro do galho maior uma ave de peito amarelo, penas vermelhas e cabeça verde. No canto inferior direito há a assinatura do artista “J. ALTAIR 2000 – P.A – RS”. No verso da obra há escrito em caneta roxa “J. ALTAIR 2000 – RS”. Não há furos, rasgos, marcas ou manchas. Os cantos do papel cartão estão abrindo e tendo perda da camada pictórica.
Materialidade
Técnica
Acrílico sobre papel
Dimensão
Altura 40 cm; largura 30 cm
Local de produção
Data de produção
2000
Estado de conservação
Bom
Forma de aquisição
Doação (Ariomar Conceição de Barros)
Data de aquisição
17/11/2021
Observação
J. Altair (João Altair de Barros) nasceu em 13 de agosto de 1934 e faleceu em 15 de fevereiro de 2013, em Porto Alegre. Afro-brasileiro nato, filho de Bará, Babalorixá da nação Yjexá. Começou a pintar após um curso com o pintor italiano Vicente Perllasca, na década de 1950, nas décadas seguintes, realizou exposições em São Paulo e em diversos locais pelo mundo, como nos Estados Unidos e na Rússia. Em Porto Alegre, realizou outras diversas exposições e foi o primeiro artista naif a levar uma exposição com temática popular para o MARGS. Elementos de religiosidade são característicos de seu trabalho, que em sua maioria são desenvolvidos por meio da utilização de cores vivas do acrílico sobre tela. Original e inovador, é considerado um mestre na arte naif no Rio Grande do Sul. Antes de adentrar na carreira de artista, Altair era letrista por profissão e ativo nos espaços de sociabilidade negra, sendo um dos fundadores, com o músico Giba-Giba entre outros, da Escola de Samba Praiana. Esta pintura é um estudo de ex
Condição de reprodução
Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos.