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Pausa para o chimarrão
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Anexos
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Metadados
Miniatura

Número tombo
11433
Número de catálogo
2449
Coleção
Subcoleção
Título
Pausa para o chimarrão
Autoria
J. Altair
Descrição
Pintura em tinta acrílica sobre papel de gramatura média com uma folha de papel de silicone colada no canto esquerdo para formar uma capa. A imagem mostra uma cena interna de um casal com vestimentas representativas de uma tradição gaúcha, a figura masculina sentada em um banco utiliza um chapéu, camiseta verde, lenço vermelho, bombacha marrom, botas preta e segura um chimarrão na mão esquerda e um cigarro na mão direita. A figura feminina, sentada ao chão, possui o cabelo preso para o lado com um laço branco e utiliza vestido de prenda vermelho com detalhes nas bordas nas cores branco e amarelo, segura com as duas mãos uma bacia com alimento amarelo e branco dentro. Em volta do casal, no chão há uma fogueira, uma chaleira, dois cachorros (um branco e outro preto), uma travessa, um selim para cavalo vermelho e uma roda de carroça. No fundo há uma parede listrada amarela com marrom com objetos pendurados um copo de chifre, um relho, uma panela e duas peles de couro, no canto direito há uma janela mostrando um cavalo bege com fundo de vegetação e tronco de árvores. Na parte inferior direita há a assinatura do artista “J. ALTAIR 2000 – P.A – RS”. No verso da imagem há escrito em grafite no canto inferior direito “PAUSA PARA O CHIMARRÃO J.ALTAIR 2000 BRASIL”. Não há furos, rasgos ou marcas, mas há manchas de umidade no papel em volta da imagem e no verso.
Materialidade
Técnica
Acrílico sobre papel
Dimensão
Altura 31,5 cm; largura 44 cm
Local de produção
Data de produção
2000
Estado de conservação
Bom
Forma de aquisição
Doação (Ariomar Conceição de Barros)
Data de aquisição
17/11/2021
Observação
J. Altair (João Altair de Barros) nasceu em 13 de agosto de 1934 e faleceu em 15 de fevereiro de 2013, em Porto Alegre. Afro-brasileiro nato, filho de Bará, Babalorixá da nação Yjexá. Começou a pintar após um curso com o pintor italiano Vicente Perllasca, na década de 1950, nas décadas seguintes, realizou exposições em São Paulo e em diversos locais pelo mundo, como nos Estados Unidos e na Rússia. Em Porto Alegre, realizou outras diversas exposições e foi o primeiro artista naif a levar uma exposição com temática popular para o MARGS. Elementos de religiosidade são característicos de seu trabalho, que em sua maioria são desenvolvidos por meio da utilização de cores vivas do acrílico sobre tela. Original e inovador, é considerado um mestre na arte naif no Rio Grande do Sul. Antes de adentrar na carreira de artista, Altair era letrista por profissão e ativo nos espaços de sociabilidade negra, sendo um dos fundadores, com o músico Giba-Giba entre outros, da Escola de Samba Praiana. Esta pintura é um estudo de ex
Condição de reprodução
Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos.