Resumo
Este estudo se configura como um ensaio de caráter preliminar que tem como propósito discutir sobre a formação dos museus na Modernidade, levando em conta os conceitos de colonialidade e descolonização, em especial no que se refere a forma como os povos indígenas têm sido representados nesses espaços. Reflete sobre a trajetória do Museu Julio de Castilhos na primeira metade do século XX, analisando as representações indígenas evocadas em suas narrativas. Problematiza qual o papel do Museu frente ao contexto contemporâneo, no que se refere ao seu papel social e educativo. Por fim, aponta os caminhos propostos a partir da descolonização dos museus.
