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O Museu e o Folclorista: a gestão de Dante de Laytano no Museu Julio de Castilhos
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O Museu e o Folclorista: a gestão de Dante de Laytano no Museu Julio de Castilhos
Autoria
Data
2023
Resumo
O trabalho investiga a relação entre o campo dos museus e o campo do folclore a partir da perspectiva do agente Dante de Laytano, diretor do Museu Julio de Castilhos (MJC) e Secretário-Geral da Comissão Estadual do Folclore do Rio Grande do Sul (CEF) na década de 1950. Em 1948, Laytano fez parte da criação da CEF, grupo sediado no prédio do MJC e que atuava como representante regional da Comissão Nacional do Folclore (CNFL), organização vinculada ao Movimento Folclorista Brasileiro (MFB) que tinha como um de seus objetivos principais, a construção de uma identidade nacional. Em âmbito sul-rio-grandense, a CEF buscava a construção de uma identidade regional, promovendo ações paralelamente aos agentes do que viria a ser o Movimento Tradicionalista Gaúcho. A análise foi realizada em fontes documentais institucionais e bibliográficas, perante uma abordagem qualitativa, tendo por aporte teórico os conceitos de campo, agente, folclore e identidade nacional para compreender como Laytano transitou entre os campos e fez do Museu um espaço que legitimaria as ações do MFB. Identifica como resultado, que este processo se desenvolveu a partir de diversos embates, fazendo do MJC campo de batalha pela “memória oficial do estado do Rio Grande do Sul”, gerando consequentemente diversos desdobramentos, como grandes eventos nacionais, pesquisas e publicações sobre o tema do folclore. Conclui-se que a atuação do Movimento Folclorista Brasieiro no Rio Grande do Sul a partir de
Laytano fez com que o MJC fosse peça central nos debates sobre o tema, considerando que a imagem do Museu e de seu diretor estavam completamente atreladas.
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